Deixe-me só.
Nesse impuro canto
Deixe-me só.
Nessa tristeza eu canto
Deixe-me só.
Com essa Doce Solidão
Deixe-me só.
Pra amassar o pão
Deixe-me só.
Se é pra dizer que não
Deixe-me só.
Se é pra viver em vão
Deixe-me só.
Se é pra estar não
Deixe-me só.
Nos braços teus em são
Deixe-me só.
Sozinho não sou tão são
Deixe-me só.
Fico íntimo da aflição
Deixe-me só.
Ao som de mombojó
Deixe-me só.
Que chega a dar nó
Deixe-me só.
É um nó na garganta
Deixe-me só.
É um nó que arranca
Deixe-me só.
E puxarei com força
Deixe-me só.
Farei chorar a moça
Deixe-me só.
Farei rezar a missa
Deixe-me só.
e é só que eu só sei viver
Deixe-me só.
mas é só que deixo-me morrer
Deixe-me.
sábado, 20 de setembro de 2008
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é por não seres tão são só que eu não me atrevo a deixar-te morrer sozinho, mesmo que a moça venha a ser eu.