sábado, 20 de setembro de 2008

eu tenho medo, daquele que te faz acordado ficar.



( esse rascunho é de 20/09/08. parece que ele ta voltando.é pra ficar)

Não sei mais se o que desfaz é a minha intuição
Se sou capaz ou o que o vento trás, não sei mais te dizer
Devagar eu traço o recompasso e som dessa canção
Entre o certo e o errado não basta o ditado, não basta se esconder.

Você não pode se perder (já me perdi/ eu sei que não)

Que você ia se assustar,eu tinha certeza
Mas você vai me ajudar a arrumar a mesa

depois daquela noite, desmantelei.
esqueci de mim, desatinei.

depois daquele riso, eu já mais nem sei
se um daqueles sinceros,insanos,rirei

me diz meu grande amigo eu.
quando aquela noite vai voltar

me diz quando você percebeu
que a ultima noite vai jamais acabar


eu sei, aqui está, eu sei, aqui estará.
Mas como, mas como, mas como libertar?

Deixe-me só.
Nesse impuro canto
Deixe-me só.
Nessa tristeza eu canto
Deixe-me só.
Com essa Doce Solidão
Deixe-me só.
Pra amassar o pão
Deixe-me só.
Se é pra dizer que não
Deixe-me só.
Se é pra viver em vão
Deixe-me só.
Se é pra estar não
Deixe-me só.
Nos braços teus em são
Deixe-me só.
Sozinho não sou tão são
Deixe-me só.
Fico íntimo da aflição
Deixe-me só.
Ao som de mombojó
Deixe-me só.
Que chega a dar nó
Deixe-me só.
É um nó na garganta
Deixe-me só.
É um nó que arranca
Deixe-me só.
E puxarei com força
Deixe-me só.
Farei chorar a moça
Deixe-me só.
Farei rezar a missa
Deixe-me só.
e é só que eu só sei viver
Deixe-me só.
mas é só que deixo-me morrer
Deixe-me.